Maria, Jesus, Deus e José
Maria encontrou à Deus, Santa e plena de luz. Vem o menino Jesus. Os dramas que seguem terminam no pesadelo da Cruz. Que é a purificação da humanidade espiados os pecados no sofrimento de Jesus Cristo.
Maria sente compaixão, sofrimento pio de Cristo. Pouco pôde fazer além de vê-lo sofrer. Sofre Maria muito mais, mãe espia no coração o pecado da humanidade.
Maria sempre foi feliz, sofre no peito a maldade da turba, comandada pelo poder. Maria sofre também; qual Cristo seu filho, talvez mais: foi colhendo os restos de vida espalhados pelo chão.
Pobre Maria, mãe sofredora. Tantas Marias pobres ou ricas; meu Deus! que pecado o sofrimento de filhos e filhas que a morte levou, espiaria?
Feliz a Maria que o filho cria, não o vê morrer.
Morre Jesus... leva os pecados nossos; açoitado, que crime cometera?
Pobre Maria, espia os pecados do mundo em seu coração.
Mas no começo, Maria era sã, era feliz. Sua vida santa era de Deus. Nasceu-lhes o Filho querido, que amor entre a humanidade foi espalhar. Isso desde a infância, desde que nasceu, na verdade.
Maria, mãe digníssima de Jesus, santa, amada, criança: pequena adulta, uma flor em botão. Maria ainda não floriu, menina moça, linda e virginal.
Suas manhãs azuis, tépidas, ar fresco em seu respirar.
Hoje Maria encontrou à Deus, o anjo Gabriel veio-Lhe anunciar:
- “Seja feita a vontade de Deus“, responde a virgem.
A beleza de Maria resplandeceu, iluminou o ar;
José admirou-se, o amor descortinou-lhe o coração, servo de Deus serve à Maria e a Jesus, a este como digno preceptor.
Jesus aprendeu com José a humanidade, a fraqueza, a força, o caráter, a sobrevivência diante da luta.
José é humano, sua vida reta, voltada à Deus serve à Maria: sua mãe em Jesus.
José e Maria, a mulher, mãe verdadeira. Santa, irradia a luz divina, espalhando o amor entre os povos.
Maria, é mãe, é divina, por isso não é humana como José.
José vindo de Adão e de Eva, o casal primordial do Éden, na verdade é homem: filho do pecado original. Ungido, pela graça alcançada por Moisés, é livre.
José é a representação humana diante da Trindade: José e Deus não coexistem, assim como nós também não. Somente foi possível tal coexistência, com Deus, em Cristo, filho de Deus e Maria, filho muito amado.
Cristo, desde o nascimento, agrada a José, assim como a toda a comunidade.
O menino enquanto brinca, trabalha: derrama graças por onde passa; espalha paz e amor.
Cristo amado, irradia luz. É Deus a correr vida entre os humanos, Deus em convívio diante de nós.
Adolescente, Jesus, o Deus nosso, já tinha voz entre os anciãos: em uma de suas falas deu-se o espetáculo revelou-se: Deus.
Falou Deus a todos, foi ouvido na voz de uma criança, quase um adolescente, um rapaz quase menino.
Deu-se o comunicado, um imperativo,uma ordem:
- “Deitem paz sobre a Terra! Deus chegou!”.
Erradicaram-se o medo e a opressão. Entre os vinte anos seguintes.
E Jesus, nesse tempo, Deus travestido de homem, um Jovem Deus, com sua patota, sua turma, seus amigos a percorrer o mundo antigo, conversando com homens, a conhecer sua luta, sua alegria...muito fez Cristo, muito aprendeu Deus com os homens:
- que a paz não é para sempre;
- que a opressão e o ódio são a textura da essência humana...
Nessa insanidade...Cristo reagiu:
Nessa insanidade...Cristo reagiu:
- Convocou seus amigos;
- Fundou um partido;
- Conclamou por paz, por amor, democracia, ...
O plano de Deus falhou...Cristo foi capturado, morto e sepultado; a Terra ficou sem Deus por quase três dias; O homem conheceu a solidão:
- Nem uma folha caia;
- Nem poeira pairava no ar;
- O Sol sumiu no Abismo;
- O homem ficou só...
Na solidão o homem reconscilhou-se com a paz. Cristo, Deus Bento de Amor, ressuscitou: vive! Seu Sangue transparente espalha trilhas de luz e mistério no ar.
A verdade que Deus conheceu, o drama do homem, a morte sem volta, sem nada...nada...Deus não conheceu. A morte de Jesus, foi diferente: pois só Ele pôde ressuscitar. Sabia que de qualquer maneira iria voltar à vida, estava escrito, não teria sido uma morte humana, foi divina, dolorida, sofrida, foi drama, foi ressurreição.
Nós humanos? -não!... Veremos o etéreo em pensamentos oníricos. A carne não é para sempre, quanto mais a palavra humana, em descaminho no cosmo da ignorância perene.
Estando sós, ainda podemos falar? Alguém nos ouviria?
Então Alma Perenal, qual é nosso drama?
- A morte que nos desliga: a carne e o pensamento sublimam "nonada"; a alma, sem memória, sozinha vaga...
-E Deus?
- Bem, Ele, a história cantada nos escritos não lidos, recomenda que tenhamos fé.
A fé, fio transparente ligado a Ele, partindo de nós.
Fé, transparência causal que une carne e espírito.
A fé. Acreditar nos desígnios como fato; como fardo; como uma ligação amorosa com Deus, através de Jesus Crucificado Ressurreto.
Fé dos homens: furtivo vínculo complacente, impalpável, fugaz, sublimado da consciência vinculada às sinapses neuronionicas do pensamento reto em Deus.
Fé dos homens: furtivo vínculo complacente, impalpável, fugaz, sublimado da consciência vinculada às sinapses neuronionicas do pensamento reto em Deus.
Salve a Mata Atlântica, a Serra do Mar, a Obra de Deus
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